
Galvão Bueno muda opinião e exalta Renato Gaúcho após vitória do Flu
O futebol brasileiro vive intensamente, e no epicentro desse turbilhão de emoções, declarações e viradas de opinião, está um dos nomes mais icônicos da TV: Galvão Bueno. Conhecido por suas narrações marcantes e opiniões sempre fervorosas sobre o futebol nacional, Galvão voltou a balançar a imprensa esportiva — e os torcedores — ao mudar de ideia mais uma vez sobre quem é o melhor técnico do Brasil.
Na esteira de um dos confrontos mais emblemáticos do Mundial de Clubes 2025, em que o Fluminense bateu a poderosa Inter de Milão por 2 a 0, o lendário narrador não teve dúvidas em rasgar elogios a Renato Gaúcho. Isso, claro, dias depois de ter cravado publicamente que Filipe Luís era o técnico mais preparado do país. Já dá pra imaginar a repercussão, né?
Fluminense brilha no Mundial e coloca Renato Gaúcho em evidência
O Tricolor das Laranjeiras deixou o planeta bola boquiaberto ao superar a Inter, vice-campeã da Champions League, com uma atuação segura, aguerrida e estrategicamente impecável. Não foi só uma vitória no campo, mas também uma demonstração de que, quando bem treinado, o futebol brasileiro ainda pode ser gigante contra os europeus.
Esse triunfo e a postura do time em campo levaram Galvão a uma exaltação pública ao comandante tricolor durante o programa “Galvão e Amigos”, transmitido pela Band. Segundo ele, Renato Gaúcho é, sem sombra de dúvidas, o melhor treinador brasileiro da atualidade.
“Renato, vai um recado para você. Eu já digo isso há muito tempo. Você, hoje, é o nosso melhor técnico. E seus jogadores acreditam em você. Eles amam essa camisa e deram a vida em campo, pela forma como o Fluminense jogou”, comentou Galvão com sua conhecida emoção à flor da pele.
Uma love story entre Galvão e as reviravoltas
Pra quem acompanha de perto a trajetória de Galvão Bueno, sabe bem que não é a primeira vez que o narrador mostra que mudar de opinião também faz parte da vida de quem vive o futebol com paixão. E, vamos combinar: com o cenário sempre mutante do futebol, não dá mesmo pra cravar certezas eternas com tanta facilidade.
Na semana passada, o próprio Galvão havia elogiado efusivamente o ex-lateral Filipe Luís, atualmente técnico do Flamengo. Ele destacou a leitura tática e as decisões de Filipe na partida contra o Chelsea, também válida pelo Mundial, que virou assunto nos bastidores e nas redes sociais. Filipe mexeu com ousadia no time e foi recompensado com um futebol vistoso e resultado positivo.
“Meu voto é para o Filipe Luís, em função do jogo contra o Chelsea… A mudança de escalação inicial e as substituições me fazem votar nele neste momento”, disse Galvão à época, numa avaliação bastante racional e centrada nas decisões do estreante técnico rubro-negro.
Contexto: de lateral a comandante elogiado
O curioso dessa situação é o contraste de perfis. Filipe Luís tem uma carreira recente como técnico, com poucos meses no comando do Flamengo, mas já mostrou competência ao colocar um estilo propositivo, posicional e moderno no rubro-negro. Sofreu críticas na estreia, mas deu a volta por cima ao derrotar um rival europeu — o tipo de confronto que costuma azedar o histórico dos clubes brasileiros.
Já Renato Gaúcho, velho conhecido da casa, é experiente, provocador, e tem uma espécie de autonomia emocional no Fluminense. Ele une boleiragem com leitura aguçada de jogo — o que muitos torcedores e até comentaristas acham que falta em muito treinador brasileiro.
Resumindo: um técnico promissor versus um treinador já consagrado. O dilema de Galvão pode até parecer uma “gafe” para os críticos mais rigorosos, mas para quem entende que o futebol é um eterno presente, mudar de opinião é simplesmente um sinal de atenção ao que acontece dentro das quatro linhas.
Renato Gaúcho: amado, criticado e agora novamente exaltado
Renato, aliás, é uma figura que nunca passa despercebido. Campeão da Libertadores com o Grêmio em 2017 e conhecido pelo seu estilo descontraído e ao mesmo tempo estratégico, ele sempre foi um personagem controverso no cenário nacional. Popular entre os jogadores, adorado por parte da torcida tricolor e criticado por parte da mídia, ele coleciona emoções — boas e ruins.
A performance tática contra a Inter de Milão foi irretocável. O Fluminense não “recuou para não perder”, como costumamos ver. Pelo contrário, pressionou, marcou com inteligência e soube explorar os pontos fracos do adversário, como as transições defensivas lentas e a insistência pelo lado menos efetivo do campo.
O efeito da declaração de Galvão: o que vem por aí?
As palavras de Galvão ressoam nos bastidores do futebol como um selo de prestígio. Muitos atletas, dirigentes e até patrocinadores valorizam o reconhecimento vindo de alguém com tanta projeção na história esportiva nacional. E isso pode sim fortalecer ainda mais o nome de Renato para futuros projetos, talvez até na Seleção Brasileira, quem sabe? Afinal, estamos passando por nova safra e talvez ele apareça entre os nomes para um ciclo de transição após 2026.
Além disso, o mercado internacional observa. Técnicos brasileiros com bagagem e que não se contentam com o básico estão novamente no radar de clubes de fora, sobretudo do mundo árabe e da MLS, que têm investido pesado em treinadores estrangeiros.
Próximo desafio do Fluminense: Al-Hilal pela frente
Com a moral lá no alto, o Flu agora foca na partida decisiva contra o Al-Hilal, marcado para sexta-feira (4), às 16h (horário de Brasília). A equipe saudita, sensação do torneio, eliminou simplesmente o Manchester City com um 4 a 3 épico na prorrogação. Sim, você leu certo. Nem Guardiola salvou a equipe inglesa naquela noite quente em Orlando.
O Camping World Stadium será o palco do confronto que promete ser um dos mais emocionantes desta edição de Mundial. A expectativa é enorme e a tensão cresce a cada hora.
Galvão e os comentaristas: debate garantido
A reação do público à mudança de opinião de Galvão dividiu o “povão boleiro” e os comentaristas do Brasil. Mauro Cezar Pereira chegou a alfinetar o narrador em suas redes, enquanto outros, como Casagrande, defenderam a ideia de que reconhecimento deve ser dado a quem entrega resultado.
E você, torcedor? Acha que Galvão exagerou na guinada de opinião ou simplesmente está sendo fiel aos fatos mais recentes? No caldo futebolístico brasileiro, onde o técnico é exaltado em uma rodada e xeque-mateado na seguinte, essa novela deve continuar ganhando novos capítulos.
Conclusão: o futebol é vivo. E Galvão também.
Uma coisa é certa: o futebol brasileiro é vibrante, visceral e imprevisível. Assim como Galvão Bueno. Suas opiniões podem até mudar seis vezes por mês, mas fazem parte do espetáculo. E, cá entre nós, poucas coisas geram tanta conversa de bar, tanta resenha entre amigos e tanta comoção no WhatsApp como uma frase solta dele depois de um grande jogo.
Renato Gaúcho e Filipe Luís terão novos capítulos para escrever. E nós estaremos aqui, de chuteira virtual calçada, acompanhando cada passo. Porque como diria o próprio Galvão naquele grito que arrepia qualquer torcedor… “Haja coração, amigo!”