Francisco Cuoco e Thaís Almeida: Um amor e amizade eternos

Thaís Almeida, uma figura que até então vivia discretamente longe da grande mídia, voltou aos holofotes após a triste notícia da morte do ator Francisco Cuoco, aos 91 anos. A estilista de 39 anos, que viveu ao lado de Cuoco por sete anos e manteve uma amizade duradoura mesmo após o término do relacionamento, tem emocionado fãs e colegas do artista ao compartilhar detalhes dessa trajetória incomum — e cheia de carinho genuíno.

Um amor que virou uma amizade profunda

O relacionamento entre Thaís e Cuoco teve início em 2009, quando o ator veterano já somava 76 anos de idade e ela apenas 23. A grande diferença de idade, claro, despertou curiosidade do público e dos bastidores da televisão. Afinal, não é todo dia que um dos maiores galãs da teledramaturgia brasileira engata um romance com uma mulher 53 anos mais nova.

Mas, contrariando expectativas e julgamentos, o casal permaneceu firmemente unido até 2016 — período durante o qual o amor e o respeito mútuo construíram uma conexão lindamente sólida. Segundo relatos da própria Thaís, mesmo com o fim do namoro, ela e Cuoco continuaram reunindo-se, trocando ligações e dividindo bons momentos sempre que possível.

Thaís Almeida e Francisco Cuoco juntos

Mais que ex-namorada: companheira de vida

Em uma entrevista emocionante, Thaís revelou que os dois mantiveram uma relação muito próxima até os momentos finais do ator. “Francisco e eu vivemos juntos por sete anos. Em 2016 deixamos de ser um casal, mas nunca nos deixamos de verdade. Sempre nos víamos, passava dias com ele, pois ele morava sozinho no Rio”, contou ela.

Na fase em que o país enfrentava a pandemia da Covid-19, Cuoco decidiu se mudar para São Paulo. Mesmo assim, a distância física não foi suficiente para romper o laço entre os dois. “Nos falávamos sempre, algumas vezes ele veio ao Rio e eu, a São Paulo”, recordou Thaís. Foi em uma dessas visitas, em fevereiro deste ano, que ela viu o amigo pela última vez. E a lembrança, segundo ela mesma, é cercada de emoção e dor.

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Uma despedida marcada pela dor e admiração

Nesse último encontro, Thaís lembrou que o ex-companheiro já demonstrava bastante fragilidade. “Ele estava sofrendo muito. Era triste vê-lo dessa forma, exatamente por ser uma pessoa tão ativa, tão cheia de vida”, desabafou.

Francisco Cuoco, mesmo com 91 anos nas costas, era amplamente reconhecido por sua vitalidade, bom humor e elegância. Dentro e fora das telas, cultivava uma energia difícil de passar despercebida. Thaís reforçou isso com afeto: “A tristeza é muito grande, mas só ficaram lembranças maravilhosas. Vou carregar comigo eternamente o carinho e a admiração que sinto por ele.”

Cuoco: o homem por trás do astro

Conhecido por papéis marcantes em diversas novelas das nove da Globo como “O Astro”, “Feijão Maravilha”, “Celebridade” e “Pé na Jaca”, Cuoco conquistou o Brasil com sua atuação convincente e seu carisma incontestável. Mas, segundo Thaís, sua simplicidade longe dos estúdios era igualmente impressionante.

Francisco Cuoco em cena

“Ele era uma pessoa maravilhosa, a melhor que conheci. Generoso, leve, bem-humorado. Mesmo sendo esse grande ícone da televisão brasileira, ele preferia a vida simples”, disse ela. O ator ia sozinho ao supermercado, frequentava o barbeiro do bairro e até fazia questão de apostar na loteria — como qualquer pessoa comum. Essa imagem do homem simples contrastava intensamente com a aura de galã que ele exibiu por décadas nas telinhas.

Amor que resistiu ao tempo, distância e julgamentos

É impossível ignorar que a relação entre Cuoco e Thaís enfrentou resistência — inclusive de setores da imprensa — por conta da diferença geracional. Contudo, ambos foram firmes ao mostrar que o que os unia não podia ser colocado em dúvida: companheirismo, admiração mútua e uma parceria incomum até mesmo para os padrões do show business.

Cuoco, um dos rostos mais respeitados da teledramaturgia brasileira, permitiu-se viver um amor fora da curva e construiu com Thaís algo que simplesmente sobreviveu ao fim do namoro. Isso, vamos combinar, é raro. Em um universo muitas vezes marcado por vaidade e egos inflados, essa amizade que persistiu por mais de uma década após o fim do relacionamento amoroso é, no mínimo, inspiradora.

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Saudade que não se apaga

Em sua despedida, Thaís não escondeu o luto, mas o expressou com delicadeza. Saber que Cuoco não está mais sofrendo lhe proporciona certo alívio, mas o vazio deixado é imensurável. “Ele foi parte vital da minha vida, e continuará sendo. Francisco foi e sempre será inesquecível”, afirmou.

Após a confirmação da causa da morte — falência múltipla dos órgãos —, fãs e artistas prestaram homenagens, e incontáveis mensagens inundaram as redes sociais celebrando o legado artístico do ator. Mas, para Thaís, o que fica mesmo são os momentos íntimos, a risada fácil, os domingos prolongados e as conversas simples sobre a vida.

Nos bastidores das novelas: outras paixões

Thaís, ao contrário do ex-companheiro, sempre optou por um perfil mais reservado e fora dos holofotes. Seu envolvimento com moda e design a posicionou como uma profissional comprometida, mas longe da badalação característica do meio artístico. O relacionamento com Cuoco a trouxe ocasionalmente para o universo das celebridades, mas ela jamais quis explorar ou se promover às custas disso.

Thaís Almeida em evento

Aliás, dizem nos bastidores que Thaís sempre foi muito respeitada por amigos e colegas de Cuoco, inclusive durante a fase em que ele gravava novelas. Enquanto o ator encantava o Brasil na pele de personagens icônicos, Thaís o esperava em casa, oferecendo tranquilidade e amor — algo que nem sempre é fácil encontrar no mundo frenético da televisão.

Pra quem acompanhou as novelas, é impossível esquecer…

É inegável: Francisco Cuoco ajudou a moldar a identidade da dramaturgia brasileira. Da era dos folhetins clássicos às superproduções contemporâneas, ele brilhou em capítulos decisivos, protagonizou momentos de reviravolta e deu vida a personagens que ainda moram na memória afetiva de milhões de brasileiros.

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Quem não se lembra do mulherengo Herculano Quintanilha, em “O Astro”? Ou do elegante Cláudio, em “Celebridade”? Cuoco não apenas interpretava personagens: ele os humanizava. E é claro que, com essa carga emocional tão rica, Thaís foi uma testemunha privilegiada da jornada artística e pessoal do ator.

O adeus silencioso de um ícone

A notícia da morte de Francisco Cuoco caiu como uma bomba na manhã da última quinta-feira (19 de junho). Embora ele estivesse visivelmente mais retraído nos últimos anos, a confirmação abalou os fãs, que passaram a dividir, nas redes sociais, histórias de como o ator inspirou gerações com seu talento.

Com sua partida, encerra-se também um capítulo importante na história da televisão brasileira. Mas os laços que ele criou — especialmente com pessoas como Thaís — permanecem como uma espécie de legado silencioso, profundo, mas cheio de vida.

Refletindo sobre tudo isso…

Em tempos em que relações parecem cada vez mais passageiras, e o imediatismo dita o ritmo da vida, a história de Thaís Almeida e Francisco Cuoco nos lembra que vínculos verdadeiros resistem ao tempo, aos rótulos, às críticas e até mesmo às despedidas. É uma história de amor, sim — mas com tons de cumplicidade, cuidado e maturidade que poucos conseguem alcançar.

Thaís permaneceu ali. Fisicamente em alguns momentos, emocionalmente em todos. E, como se fosse uma personagem que saiu direto das novelas que Cuoco protagonizava, ela encerra esse ato com dignidade, gratidão e respeito.

Em um mundo onde os holofotes muitas vezes ofuscam as conexões reais, Francisco Cuoco e Thaís Almeida mostram que amor verdadeiro — no seu sentido mais amplo — acontece fora da cena, longe dos scripts… e dura além da última fala.

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Bene Dito
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